domingo, 24 de abril de 2011

Red Riding Hood

     Qualquer semelhança com a história de Chapeuzinho Vermelho NÃO é mera coincidência... Claro que tem situações em que eu jamais imaginaria tanta criatividade como, por exemplo, o que Chapeuzinho Vermelho leva na cestinha para a avozinha???  

     Definitivamente acabei gostando do filme por vários motivos, primeiro gostei do que dizem ser a fotografia, os atores também desempenharam seus papéis muito bem, mas o que me ganhou foram as inusitadas sacadas da paixonite de Chapeuzinho pelo “lenhador”, o triângulo amoroso dos pais, o mistério de quem seria o lobo e de novo: o que Chapeuzinho leva na cestinha!!!
      No geral é um bom filme e prendeu minha atenção por quase duas horas. O medo do desconhecido é a base de todo o filme e é de dar um sustinho ou outro de vez em quando! Tem capa vermelha feita pela avozinha, lenhador, amor, paixão, lenda, ciúmes, entrega, renúncia  e o que há dentro da cestinha da Chapeuzinho!! Serão doces?? Truffas?? Ovos de Páscoa?? Sanduíches de cordeiros?? Coxinhas de galinha??
  
     A história começa em torno da morte da irmã mais velha de Valerie, por algo parecido com um lobo. Os machões se reúnem e vão à caça. Matam o lobo? Claro! Mas não matam o Lobisomem. Que você sabe, são duas coisas completamente diferentes. O Lobisomem é homem que se transforma em lobo. Então para esclarecer chega na cidade o padre Solomon, que logo vemos ser um maldito (tem suas razões). Daí começa a procura por alguém da aldeia que deve ser o bicho feioso que consegue falar com Valerie (por uivos). 

      Eu achei que eram umas 3 pessoas até descobrir a verdadeira identidade da fera! No final, PASMEM! A Chapeuzinho fica com quem??? (ai que vontade de contar)

     Só não gostei do título em português: A garota da capa vermelha, tem a ver, mas podia ser outro sei lá, tipo Adivinha o que tem dentro da Cestinha???

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Easter Menu -- Feliz Páscoa

Estamos a três dias da Páscoa e ainda as pessoas me perguntam o que podem fazer de gostoso para esse dia... São inúmeros pratos sem carne de fácil preparo, excelente apresentação e aceitação 100% que podem ser feitos em pouco tempo.
Um bacalhau com nata, arroz com vieiras ou vôngoles e salada de kani é algo que você faz tranquilamente no mesmo dia, algumas horas apenas do grande almoço em família.
O negócio é incrementar na sobremesa... 
Isso sim deve levar tempo e criatividade para que a 
Páscoa fique com cara de Páscoa!

Os doces devem ser feitos um dia antes para que peguem firmeza e estejam todos no ponto... Não se esqueça de fazer algum tipo de petisco salgado para que na hora da sobremesa seus convidados não fiquem tão saturados de doces... Eu sugiro palitos de sal cobertos com chocolate ou até mesmo castanhas do Pará distribuídas pela mesa, assim fica tudo bem balanceado. Uma boa bebida cítrica também ajuda a quebrar o doce.
 São inúmeras receitas que você pode fazer nessa data... Vários tipos de doces, docinhos, tortas.. Enfim...  Todos os tipos de doces são bem vindos, mas o que contém chocolate na receita é especial para as comemorações de Páscoa.
Você pode começar com o bom e velho Alexander que você faz rapidinho no liquidificador com 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite, 1 medida da lata de “vódega” da boa, 2 medida da lata de conhaque e 1 xícara de café de licor de cacau. Sirva em taçinhas com um pouco de canela polvilhada por cima e para acompanhar algumas torradas levemente salgadas com uma pasta de berinjela picante...Você assa no forno médio de 4 a 5 berinjelas grandes fatiadas até que a casca fique murcha e o recheio muito macio. Retira do forno e raspa com o garfo para tirar a polpa,acrescenta 3 colheres de sopa de maionese de leite, 2 colheres de sopa de salsinha bem picadinha e tempera com tempero completo a gosto.
Para o bacalhau, é interessante deixar 500 gramas de postas na água de um dia para o outro, trocando sempre para perder um pouco do sal. No dia seguinte, desfia tudo e deixa ele escorrer dentro da geladeira coberto com papel plástico filme. Pica muito bem 02 cebolas médias e refoga com azeite de oliva do bom. Deixa dourar e acrescenta o bacalhau, 02 colheres de sopa cheias de extrato de tomate e 01 copo de requeijão sabor 4 queijos ou algum de sua preferência. Deixa ferver por alguns minutos e prova o sal. Caso você ache que precisa de mais tempero, use o tempero completo com pimenta, mas vá devagar, pois o bacalhau mesmo passando a noite na água não estará livre por completo de sal. Depois de pronto e devidamente temperado, acrescenta um pote de creme de leite fresco e incorpora muito bem ao bacalhau. Em um refratário, coloque metade dessa mistura espetacular e cubra com fatias de queijo mussarela e acrescente o resto. Por cima, você polvilhar queijo parmesão ralado fresco ou batata palha (mas não esqueça que a batata tem sal, por isso não exagere).
Leve ao fogo uns 20 minutos antes de servir apenas para dar uma esquentadinha e gratinar.

          Para o arroz, pique uma cebola grande e refogue com 2 colheres de manteiga com sal e 3 colheres de sopa de azeite. Junte o número de xícaras de arroz que você achar pertinente para seus convidados se refastelarem, refogue e acrescente o dobro de xícaras de água fervente. Mexa, junte uma colher rasa de tempero completo com pimenta, mexa mais um pouco e tampe parcialmente deixando em fogo brando até que seque.
        As vieiras devem estar frescas. Em uma frigideira, coloque azeite de oliva e jogue aos poucos para fritar levemente. Sele todas elas e aí sim você pode polvilhar sal bem de cima para que todas recebam praticamente a mesma quantidade. Não mexa muito e retire logo do fogo. Repita o processo com todas e reserve. A quantidade pode variar com a quantidade de arroz, mas para cada xícara de arroz, você pode colocar uma xícara de vieiras não inteiras, mas cortadas em quatro. 
        Depois de todas fritas, junte ao arroz que deve estar quase no ponto mas ainda não seco por completo, assim ele pegará o sabor suave da vieira.         
      Mexa bem e acrescente por fim uma pitada generosa de açafrão... Esse detalhe caro é de suma importância para que o prato tenha uma cor viva, que combinará com o bacalhau e um sabor incrível. Vale à pena gastar um pouco nesse tempero (+/- R$ 42,00 algumas míseras gramas).

A salada é uma mistura que eu particularmente adoro! 

Compre um pote de tomate seco com mais ou menos 200 gramas (peça ao atendente da banca do mercado municipal de preferência, para que dê uma quantidade do azeite temperado de cortesia) e um pote de nozinhos de mussarela de búfala. O tomate você corta em pedaços e usa o azeite que ele veio para temperar os nozinhos que deverão estar cortados em fatias. Esse azeite você pode aumentar usando o seu de preferência, páprica picante e doce, tempero completo com pimenta e molho de pimenta... Como a mussarela é sem tempero nenhum, não tenha medo de estar salgado ou ardido... Deixe essa mussarela passar a noite nessa mistura bem coberta. No dia seguinte, alguns momentos antes de servir a sua refeição, corte as alfaces americanas em tiras, rale 02 cenouras grandes, pique folhas de rúcula, pegue os tomates secos, as mussarelas sem o azeite dormido, e um pacote grande de kani desfiado e misture tudo. O azeite que sobrou você deve ir colocando com cuidado e provando sempre. Para a apresentação, você coloca em um prato redondo raso toda essa mistura no centro e em volta folhas de alface americana picadas grosseiramente com um fio grosso de azeite de oliva sem tempero por cima apenas.
Agora é só aproveitar!


Não deixe de avisar seus convidados que o espetáculo gastronômico está apenas começando e que se está bom agora vai ficar ainda melhor com as sobremesas!!!

Enjoy!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crevettes Tronc

Essa é uma entrada quente muito saborosa e que pode ser adaptada como salada. O tronco nada mais é do que palmitos grandes e grossos recheados com uma pasta de queijo e camarão gratinados.
Tudo muito erótico claro!
Gostou da idéia? Então vamos aos ingredientes.

Porção para 2 pessoas:
1 vidro de palmito no ponto com mais ou menos 5cm de diâmetros ou mais
150gr de camarão pequeno limpo
1 pacote pequeno de batata ruffles sabor salsa e cebola
50gr de queijo ralado
3 colheres de sopa de requeijão sabor gruyere
Manteiga com sal

Modo de Preparo
Corte do palmitos na diagonal fazendo com que eles fiquem com mais ou menos 10cm de altura da ponta maior ao final
Retire com cuidado a parte de dentro sem abrir os palmito, amasse esse recheio e reserve.
Com 2 colheres de sopa de manteiga refogue rapidamente os camarões para que eles não endureçam e tempere com páprika doce e mangericão, junte o palmito amassado e o requeijão incorpore tudo e reserve.
Triture a batata e junte com o recheio umas 3 ou 4 colheres dessa farinha para dar consistência ao recheio do palmito.
Com o restante da batata triturada misture o queijo ralado e reserve.
Com 2 colheres de manteiga frite os palmitos inteiros até dourarem.
Retire e monte os pratos.
Recheie os palmitos com a mistura até sair no top, cubra com a batata e leve para gratinar em fogão pré aquecido.
Sirva quente em uma cama de alface americana, folhas de rúcula e pedaços de tomate seco regados no azeite de oliva.
Se quiser transformá-lo em salada não gratine, corte-o em rodelas grossas, faça o mesmo processo de recheio, pegue alface, rúcula e tomate seco, corte tudo grosseiramente, tempere com azeite de oliva, tempero completo e páprica, faça uma cama, disponha as rodelas uma ao lado da outra e polvilhe por cima a farinha e batata. Não use o queijo ralado nesse caso.
Combina perfeitamente com salmão grelhado no molho de maracujá e alcaparras e arroz com pignole e champagne.
Enjoy!!!
Obs.: Quando você fizer manda uma foto pra eu postar aqui, pois infelizmente não possuo uma máquina nem um telefone pra isso. Aceito doações!!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Home Cooking


Cozinhar é uma arte? Da mesma forma que pintar, cozinhar também é uma arte. Você nasce sabendo e vai aprimorando com o passar dos tempos.  A cada dia você aprende uma técnica nova para deixar os pratos e os quadros perfeitos ou imperfeitos aos olhos dos leigos. Da mesma forma que muitas pessoas não entendem um ou outro pintor, pois os filhos certamente fariam muito melhor no jardim de infância com uma folha em branco e um pouco de tinta guache, na culinária é a mesma coisa. Paladares e gostos não se discutem, no máximo lamentamos por um ou outro.
         Sempre criei polêmica dizendo isso, mas se você não nasce com o vírus da cozinha você não vai conseguir adquiri-lo com o tempo. O que acontece, é que você acaba se virando e construindo algo já inventado e com muita sorte, um erro poderá ser considerado um novo prato para o cardápio básico do dia a dia de um leigo na culinária. Seguindo uma receita ao pé da letra na maioria das vezes você consegue construir um belo prato, mas jamais poderá aprimorá-lo com maestria se não senti-lo com todo o coração e fazer disso uma alquimia gastronômica. Junte isso com uma boa bebida e você estará no paraíso. E é nesse lugar de sonhos que muitas pessoas se realizam e criam os maiores espetáculos com pouco ou muito dinheiro, cinco minutos ou sete horas, sozinhas ou em bandos, enfim, o lugar perfeito para viver, criar, amar e proporcionar momentos de intenso prazer e inúmeros sentimentos.


Eu sempre quis ganhar dinheiro cozinhando, pois escutava diariamente que fazer o que amamos é a melhor maneira de enriquecermos rapidamente, pois o retorno é certeiro. Nunca me dediquei a isso de uma maneira séria e corporativa, nunca tratei meu sonho como uma possível realidade, nunca fui estimulada a fazer disso uma profissão onde eu pudesse um dia me destacar e ser referência em algo, ao contrário, os estímulos limitavam-se às reuniões familiares onde muito raramente eu conseguia fazer um prato de destaque e nada, além disso.
Quando comecei a receber amigos no meu apartamento, foi que a autoconfiança imperou e realmente obtive críticas construtivas e constantes injeções de ânimo de meus amigos que dividiam as refeições comigo desde que fosse eu a protagonista das orgias gastronômicas.  Assim meu amor pela cozinha foi crescendo e todos me procuravam para saber novidades, pedir dicas de menus para datas e aniversários, encomendar uma torta ou um bolo, me convidar para viagens, festas, sempre comandando os setores.


Eu achava tudo isso fantástico, pois adorava tudo que se tratasse de culinária, mas infelizmente meu mísero salário de assistente comercial não era mais suficiente para os ingredientes que eu queria comprar todos os dias no mercado municipal, nas importadoras e nos melhores mercados. Assim, acabei deixando de lado esse meu sonho de cozinhar sem parar para todos. Apenas quando me chamavam para um evento que eu podia abusar da criatividade e fazer loucuras, com o dinheiro dos outros, claro!


Quando voltei para casa da minha avó até tentei fazer doces por encomendas, mas não era isso que eu queria, não estava completo, não era aquilo que me satisfazia. Comecei então a cozinhar todos os dias para ajudar as pessoas em casa, mas não teve a reação que eu gostaria que tivesse. Com os elogios constantes do meu amado padrinho, acredito que deve ter acontecido certo conflito de quem é melhor, então acabei me afastando e deixei o tão sonhado estrelismo para quem realmente se importa com isso.



As idas para a cozinha ficavam cada vez mais distantes e o prazer foi acabando com o passar do tempo. Era muito triste pra mim, passar por ela e ver o fogão sem ser usado, ver em uma propaganda um novo utensílio para cortar melhor e otimizar o tempo na cozinha, assistir aos tantos e tantos programas culinários com receitas incríveis e não poder praticar, muito menos recriá-las, e mais triste ainda não ver as pessoas felizes por estarem comendo algo que eu fazia com tanto amor. Eram poucas as vezes que eu entrava na cozinha para fazer algo diferente, mas foram momentos importantes e intensos e são desses momentos que me apego para lembrar como era bom e como faz falta em minha vida tudo aquilo.


Era para minha irmã que me esmerava mais, pois era a base de macarrão instantâneo que ela passava as noites e eu queria tanto que ela se alimentasse melhor  mas era complicado, muito complicado. Depois de  um tempo com criatividades inusitadas na cozinha, comecei a vê-la tomando gosto pela arte e me deparei com ela arriscando em cima do fogão pratos mais elaborados e até mesmo alimentando um blog sobre o assunto. Gosto de acreditar que tenho um pouco de mérito por isso, claro que posso estar sendo egocêntrica, mas não me importo, gosto de ser egocêntrica no que se trata de pessoas que amo independente de não fazermos mais parte do mesmo mundo.
Consegui fazer parte de uma turma fantástica de culinaristas de um curso espetacular que tive o prazer de participar e pagar um preço alto por ele. O curso e a instituição são famosos e resultou em aumentar minha teoria gastronômica. Na época que o freqüentei eu não era muito familiarizada com a internet para fins produtivos o que me limitou muito nas percepções sobre os assuntos abordados. Claro que se eu tivesse esse auxílio meu aproveitamento seria cento e cinqüenta por cento maior com a amplitude de pesquisas que eu poderia ter feito na época. Nada grave, mas certamente ajudaria muito já que minha grade de países visitados é um pouco limitada o que não é muito positivo, pois os sabores mais exóticos estão em lugares inusitados que ainda infelizmente não tive o prazer de visitar.  No mais, a minha experiência é a prática que tenho com mais de dez anos me dedicando a ler, ver e sonhar com as mais diversas combinações de sabores. Eu achava pouco e por isso fiz mais alguns cursos, mas nada comparado ao primeiro, foram apenas reciclagens na forma de simpósios, confrarias e clubes gourmets que freqüentei.

Assim é a história que tantas pessoas me perguntam e tanto querem saber sobre como comecei meu pequeno negócio de Home Cooking e do que se trata que nada mais é do que fazer o que mais amo na casa dos outros. Nada de encomendas de doces, bolos ou salgados, mas uma logística completa de um pequeno evento. Quando digo pequeno é literalmente pequeno. O menor que fiz foi pra duas pessoas e o maior contou com a presença de nada mais do que vinte e sete pessoas. Tudo grandioso para grupos pequenos e seletos.

Meu trabalho vai desde a preparação e pesquisa para um cardápio que agrade todos os convidados até a apresentação dos pratos e organização geral do evento. Conto com a ajuda de uma somelier de vinhos para o melhor aproveitamento da combinação entre bebida e comida, algumas assistentes de cozinha dependendo da quantidade de pessoas para a limpeza e organização em geral além de providenciar todos os ingredientes e utensílios que serão usados pelos convidados, tudo com minha supervisão direta cheia de atenção aos detalhes, sofisticação na medida e realização dos desejos e vontades dos contratantes e seus amigos. Em suma, me diga o que quer que providenciarei com carinho e dedicação para que o evento saia melhor do que o esperado.

Os preços variam dependendo da quantidade de pessoas, dia da semana e cardápio. Eles vão de setenta a trezentos reais por evento pelos meus serviços, mais um adicional de quarenta reais por auxiliar se necessário e uma taxa de vinte reais para as compras que deverão ser feitas, compras essas que serão feitas nos lugares com melhor qualidade e menor preço na cidade, pois conto com uma pesquisa atualizada diariamente de preço com todos os produtos. Isso realmente assusta as pessoas, pois todos acham, sem exceção, que o serviço é muito mais caro do que isso. Mas e porque é tão barato? Não é uma questão de barato ou caro, é uma questão de justiça com o mercado curitibano que está apenas se abrindo para esse nicho que é desconhecido pela maioria das pessoas.

Se você ainda ficou curioso e tem um pequeno evento, um almoço de domingo para a família, um jantar romântico no sábado a noite ou um coquetel corporativo para sua equipe de vendas na sua casa e que definitivamente não quer se incomodar com nada muito menos pedir pra sua esposa ou mãe providenciar pra você, agende uma visita que terei imenso prazer em elaborar a refeição dos sonhos.



Contatos e Orçamentos
andrezza_rachid@hotmail.com - (41) 8825-7614 - Op. Claro

Dica Literária

Como uma apaixonada inveterada pelo mestre da ironia, eu não podeia deixar de postar aqui minha opinião sobre Um Guia para a Vida, baseado em nada mais nada menos que na metodologia  diária de  "sobrevivência" num mau humor invejável do magnânimo, egocêntrico, viciado, mal-gradecido, mal-mado,  mal-educado, antipático, mentiroso, inescrupuloso, grosseiro, arrogante, prepotente e infantil, Dr. House.
Como alguém com adjetivos tão negativos pode trazer para o dia a dia de pessoas comuns algo de bom?
Eu me fiz essa pergunta depois de comprar o livro, claro.
A curiosidade foi muito maior do que qualquer princípio naquele momento em que me deparei com guia que garante que vou triunfar com humor e ironia meu dia a dia.
E não é que  Toni de La Torre tem razão???
Apesar de já estar um pouco defasado com relação as informações da série, o livro aplica que praticamente todas as falas e pensamentos do personagem tem tudo a ver com o cotidiano de alguém que sabe conduzir a vida da melhor maneira possível: estar sempre certo que todos mentem e que felicidade faz parte daquela lista onde Papai Noel e Coelhinho da Páscoa estão inclusos.
Devo concordar com ele.  ¬¬
Dr. House sabe como conduzir uma discussão e sabe como colocar barreiras em sua volta para que ninguém o atinja, além de Cuddy é claro, pois no último episódio que eu vi ele declarou que prefere virar um péssimo médico que mata seus pacientes do que se privar do amor que sente por ela. (me emocionei). Ele estava bêbado é óbvio, mas isso não tira o mérito do sexy doutor!!!
Regado de muita acidez, o livro lembra a todo instante por meio de falas dos personagens da série que estamos a mercê de mentiras, inescrupolisidades, egocentrismos, grosseirias, em suma, nos deparamos a todo instante com fatos que são representado com maestria pelo megalomaníaco Dr. House.
Como não ler e relembrar além de dar muita risada e sentir uma pontada grande de nostalgia???
IMPOSSÍVEL!!!
O livro conta também com uma lista de músicas que foram ouvidas peloo mestre e seus melhores diálogos.
Confira!!! Vale a pena pagar $19,90 por isso!!!

* Desconfie sempre dos outros. Se não tiver argumentos para isso, invente algo.
* O mundo conspira contra você, faça o possível para encontrar os culpados.
* Em vez de averiguar a verdade, faça suposições e imagine o pior.
* Imponha-se metas impossíveis, pois dessa forma nunca consiguirá alcançar.

Alguma semelhança com Murphy???
Alguma semelhança comigo???



Lit Vers - Cama de Vermes

Apesar do nome que batizei o prato, ele é muito saboroso, leve e combina com qualquer tempo, além de ser muito rápido e gostoso de fazer.
O tipo da massa que é empregada no prato, conchiglione, e o recheio, cogumelos variados na manteiga, fazem com que o aspecto seja de uma caminha cheia de vermes e larvas.
Não se engane, é maravilhoso!!!
Aprendi há muito tempo atrás em um curso de massas e fui recebida por uma amiga com uma nova versão do mesmo estilo da receita.
Essa porém, é uma das particularidades desse molho para acompanhamento, o fato de poder ser servido com vários tipos de massa e de várias formas.
Você depois de fazer pela primeira vez, certamente terá várias idéias para novas sugestões com a mesma primícia.

Ingredientes do recheio
1 cebola grande picada 
200gr de cogumelo paris ou shimeji branco - crú
200gr de fungui ou shiitake - crú
Manteiga com sal (não use margarina por favor)
Creme de leite fresco
Queijo Parmesão fresco ralado


Jeitinho de fazer 
Pique a cebola muito bem e refogue com um pouco de azeite bacana e reserve.
Agora com muita paciência vamos cuidar dos vermezinhos...
Corte todos eles em lascas nem muito finas nem muito grossas. Não misture para que os sabores não juntem, assim você pode sentir e conhecer a diferença entre eles além da textura.
Vá fritando com uma boa quantidade de manteiga aos poucos. Para saber o ponto é só experimentar e ver se está macio.
Faça isso até acabar com todos eles. Vá reservando junto com a cebola.
Ao final coloque tudo junto na panela e misture com vontade até esquentar por igual.
Acrescente agora o pote inteiro do creme de leite fresco e verifique a densidade do recheio. Ele não deve ficar aguado e sim em um ponto que você consiga rechear os conchigliones.
Prove o creme e uma laquinha de algum cogumelo e acrescente tempero completo sem pimenta e páprika doce a gosto. Ele é bem leve por isso pode exagerar um pouco. (não muito)
Agora comece a rechear os conchigliones com cuidado para não quebrar. Não esqueça que a massa deve ser a fresca e não aquela da caixa.
Vá dispondo em um refratário um ao lado do outro com capricho e carinho.
Depois da travessa cheia e apetitosa despeje o resto do molho e é só polvilhar com MUIIIITOOOO queijo ralado. Mas por favor, não coloque aqueles de pacotinho, rale na hora um de boa qualidade ou compre em casa de massa que não tem erro. Tem uma aqui perto de casa que é um espetáculo e se quiser posso dar a dica.
Algumas folhinhas de mangerona fresca por cima farão uma diferença brutal na hora de gratinar pois vai soltar um aroma maravilhoso, mas nada do tempero desidratado. Se não tiver o fresco deixe pra lá.
Leve ao forno até que o queijo derreta.
Para acompanhar você fazer um lombinho temperado  ou carpaccio de mingnon (é isso mesmo!! rss, fica fantástico!!!)
Se quiser harmonizar com um vinho eu sugiro um Sauvingnon Blanc (de preferência o Mapu pois é saboroso e com um ótimo preço), Pinot Grigio ou Soava.
Enjoy!!!