Pra mim, mês
das lembranças... pura nostalgia...
Nesse mês a vontade
de voltar no tempo fica ainda mais latente...
Começo a ver
fotos antigas nos perfis, imagens amareladas e gastas que chegam a revelar a
verdadeira idade das figuras incríveis que perambulam 24 horas pela Rede.
De tempos em
tempos, todo mundo começa a lembrar daquela época que já se foi e não tem como
voltar...
Ou por uma
postagem reveladora de “O quanto estou ficando Velho”, ou “Os anos 80 foram os
melhores”, “Se você é do tempo disso ou daquilo, você tem mais de 40” ...
São infinitas as
formas diárias que conseguimos nos tele transportar aos anos mais incríveis ou
difíceis já vividos: o passado!
A busca por
reconstruir algumas lembranças chega a ser incansável, e diariamente queremos
de alguma forma, reviver algumas situações...
Mesmo sabendo
que isso é impossível, tentamos fazer com que alguns desses momentos se
repitam, inclusive trazê-lo fora do contexto ou até mesmo figurativo.
Memória
visual, auditiva, tátil, olfativa, gustativa... são tantos os meios de lembrar
que fica difícil esquecer!
Esses dias
encontrei uma amiga de infância. Eu a considerava uma das minhas melhores
amigas na época do colégio de freiras quando só entravam meninas.

Como me
lembrei de tudo isso? Quando do nada, senti o cheiro da lancheira vermelha da
minha amiga de infância... Uma memória olfativa me trouxe todas outras à tona e
fui então invadida por uma emoção indescritível.
Saudades? É o
que os brasileiros podem se orgulhar, pois essa palavra ilustra perfeitamente a
ausência de algo ou de alguém quando lembramos da sua existência.
Mas eu senti
algo a mais. Não consegui identificar na hora, mas meu coração foi tomado de um
sentimento que custei a entender.
Puxei mais um
pouco pela memória e junto com ela veio a lucides. Senti amor, senti gratidão!
Amor e
gratidão por todos que passaram na minha vida e de alguma forma fizeram de
momentos simples, tristes ou sem graça, momentos inesquecíveis e cheios de
experiência.
Que pena que
aquele tempo não volta mais?
Não!
Que bom que
ele ficou lá trás...
Cabe a mim
agora exercitar minha memória e providenciar que minhas lembranças não descaminhem
pelos tantos anos que ainda virão me brindar, pelas pessoas que vou conhecer,
pelos amigos e amigas que vou reencontrar...
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