quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Les Emotifs Anonymes



Quando duas pessoas partilham a mesma paixão e dividem situações fazendo com que o entusiasmo seja a pimenta para o início desse relacionamento, certamente essas pessoas têm uma grande probabilidade de se apaixonarem.

Isso foi o que aconteceu com Jean-René, o dono de uma pequena fábrica de chocolates e Angélique, uma mocinha que aparentemente não tem predicados, mas só aparentemente.
Além da paixão por chocolates de ambos, eles tem outra coisa em comum: EMOTIFS.

Emotifs é em francês o significado de Emotivos, pessoas tímidas e medrosas, que dificilmente conseguem se relacionar com outras pessoas, fazendo com que o simples bom dia seja pauta de terapia em grupo.
É isso que Angélique faz, terapia em grupo para poder socializar e assim, trabalhar com Jean-Réne.

Esse filminho é uma gracinha...

Bom pra treinar o francês, essa comédia romântica é simples, mas cheia de mensagens subliminares sobre relacionamento.

Vale à pena investir 80 minutos e apreciar essa obra.

Enjoy

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Contágio

Você lembra do filme Epidemia com o Dustin Hoffman?  Quando eu assisti fiquei um bom tempo sem ir ao cinema e ligada nas “nojices” que praticamos diariamente e na higienização que devemos ter para evitar contágios indesejados...
Até aí tudo bem, mas depois da última terça-feira, tudo que eu senti naquela época virou nada depois que assisti Contágio.
Um aglomerado de atores fantásticos fez com que os dias que se passaram depois do filme, um inferno pra mim... Está passando, mas estou oitocentas e doze vezes mais atenta a qualquer atitude que leve eu a facilitar esses germes malditos que pairam por tudo nesse universo.
A história resume-se ao contágio de um vírus que aparece do nada (aparentemente)!!!
Ele é letal, matando o cidadão muito rápido. Nada de erupções na pele ou sangue por todos os orifícios, algo mais plausível e definitivamente real!
A corrida então é para conter o pânico no mundo que é mais rápido que o próprio vírus dentro do corpo. Paralelamente, a decadência do governo e a luta de pessoas comuns para enfrentar a novidade nada agradável fazem com que os 105 minutos passem muito ligeiro...
No elenco estão Matt Damon como o viúvo traído, Jude Law encarnou direitinho um repórter com caráter duvidoso, Kate Winslet virou a médica que aparentemente vai salvar o mundo entre outros atores que brilharam com suas atuações.
Pros apreciadores desse estilo de filme, é um prato cheio e eu recomendo certamente!!!!
                                                                                                     Enjoy


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ágar-Ágar??? Que é isso???

Você sabe o que é Ágar-Ágar ou Agarose?

Acredito que a maioria das pessoas não conhece essa gelatina marítima com grandes propriedades emagrecedoras e nutritivas.
É rica em fibras e sais minerais e isso quer dizer que ajuda na digestão e é ótima pra saciar a fome e engana direitinho o estômago.
É a sensação do momento para massagens e máscaras embelezadoras e na gastronomia, por conta das diversas formas que podemos obter com ele.
Praticamente um bálsamo para a saúde de dentro como excelente desintoxicante e por fora como hidratante refrescante.
Se quiser que seus olhos fiquem revigorados, bata no liquidificador 2 pepinos grandes e reserve. Ferva 1 xícara de água e polvilhe 10 gramas de Ágar-Ágar. Deixe obter a cremosidade mexendo sempre. Retire do fogo e misture o pepino. Coloque em um recipiente raso para que a mistura fique com quase 1 centímetro de altura. Depois de firme, corte em rodelas e deixe na porta da geladeira embrulhados em papel filme. Você pode colocar por baixo da sua máscara de dormir ou simplesmente deitar e colocar as rodelinhas nos olhos e ficar lá relaxando por um tempo.
Extraído de algas-marinhas vermelhas, ele é totalmente livre de impurezas e pasmem: retirado das mais profundezas do oceano.
Esse pozinho que só deve ser dissolvido na água fervente, foi uma descoberta muito feliz que fiz para acompanhar alguns pratos e em especial, para iniciantes em Ágar-Ágar, um complemento interessante nessa receita que eu adorei e quero dividir com vocês.
Desmistificando que só usamos gelatinas ou algo parecido, em sobremesas ou pra fazer gel de cabelo, sim, eu já fiz gel de cabelo de gelatina e funcionou muito bem obrigada, esse Ágar-Ágar foi perfeito para completar essa salada sensacional e refrescante!

Ingredientes

Para o Ágar-Ágar
10gr de Ágar-Ágar  ou Agarose em pó
1 xícara de chá de licor de menta
2 colheres de sopa de hortelã picada fresca
5 folhas de manjericão picado fresco

Para o Molho
½ vidro de maionese de leite
1 copo de iogurte natural
1 taça de vinho branco demi ou seco
Páprica doce a gosto
Tempero completo sem pimenta a gosto
3 colheres de Azeite de oliva
Suco de 1 limão siciliano

Para a Salada
2  corações de alface americana em folhas
1 maço de agrião e rúcula na mesma proporção picados grosseiramente
Salsinha em folhas
1 Cebola grande picada estilo brunoise
1 Cebola roxa grande picada estilo brunoise
1 vidro de Palmito picado em rodelas médias
1 colher de sopa de alcaparras picadas
3 colheres de sopa de amêndoas picadas e torradas
2 xícaras de broto de feijão
50gr de uva passa
1 pacote de kani desfiado
200gr de vôngoles sem casca inteiros

Modo de Preparo

Para o Ágar-Ágar
Pique a hortelã e o manjericão muito bem e reserve. Ferva o licor de menta em uma panela e acrescente o Ágar-Ágar polvilhando com cuidado para não empelotar. Mexa com cuidado e sem parar até pegar ponto cremoso. Retire do fogo e acrescente a hortelã e o manjericão picados até incorporar. Faça rápido pois o ponto começa mudar logo que você tira do fogo o Ágar-Ágar.  Coloque em um prato quadrado ou retangular onde a mistura possa ter mais ou menos um centímetro de altura para facilitar o corte.
 
Para o Molho
Misture todos os ingredientes  reservando a páprica e o tempero completo. Faça com que tudo se incorpore muito bem. Experimente o sabor e aí sim, coloque primeiro o tempero completo com calma e vá provando até que fique agradável, mas não salgado e depois polvilhe a páprica por cima até que cubra todo o molho e misture. Prove e veja se agrada. Ajuste o necessário.

Para a Salada
Lave e seque todas as folhas.
Misture tudo em uma grande tigela.
Decida se quiser misturar o molho um pouco antes de servir ou colocar em um recipiente separado na mesa.
A escolha é sua.

Essa salada é um mix de sabor e frescor.
Para acompanhar deve ser algo leve como arroz branco e filé de peixe ou frango grelhado ou um empadão com o sabor a sua escolha.
Você pode trocar também o vôngole e o kani por peito de peru, presunto ou tiras de frango grelhado.
Polvilhe tudo com uma mistura de batata palha, salsinha picadinha e mussarela ralada.
Enfeite a salada com folhas de hortelã e rodelinhas de tomatinho cereja e o lugar onde colocar o molho polvilhe com páprica doce e crutons.

Enjoy

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Bar Palácio - Eu Recomendo

Aprendi com uma pessoa a apreciar as delícias que o Bar Palácio oferece para seus clientes. Morei praticamente do lado do local mas infelizmente não foi o suficiente para enjoar, como se isso por acaso fosse possível, coisa que duvido!

Em uma das vezes que apareci por lá pra relaxar, beber uma Bohemia no ponto, comer o famoso churrasco paranaense  um dos mais tradicionais do cardápio.. Um filé enorme que eu sugiro que seja pedido no ponto, que vem acompanhado por arroz, salada de cebola e farofa.. Eu pico a cebola no prato, rego com vinagre, azeite e polvilho com pimenta do reino que constam no serviço da mesa... A batata griset é a parte.. mas faz toda a diferença como companhia ao prato --> Super recomendo!!!
E depois de tudo isso aquela sobremesa espetaculosa que consegui “in off” a receita da maravilha a base de banana.
Primeiro preciso dizer que dois ingredientes do prato eu definitivamente não gosto e não como com freqüência, mas lá, naquela combinação, não tem jeito de resistir.
Não foi muito fácil chegar perto do original, pois eu consegui os ingredientes, e o modo de preparo me ensinaram muito “en passant”, mas minha vontade de comer a hora que eu bem entendesse foi mais forte e por isso minha insistência em conseguir um bom resultado final.

Ingredientes:
7 bananas grandes e maduras (terra)
1 colher de sopa de margarina sem sal
Meia lata de goiabada cascão
1 ovo
100g de queijo coalho
50g de mussarela
Canela
Conhaque

Modo de Preparo
Pica e amassa as bananas e frita na margarina até ficarem douradinhas e molinhas. Acrescenta a goiabada e mistura até derreter e incorporar uma na outra. Pica o queijo e vai colocando aos poucos. Está aí a diferença, esse queijo não pode nem ser de mais nem de menos, pois ele não pode sobressair, apenas dar a “liga” e um pouco de “puxa” no prato. Aquele toque salgadinho também depende desse queijo, por isso deve ser meio no “olhômetro” porque vai depender a qualidade dos queijos. Retira do fogo e coloca o ovo mexendo sempre para que ele cozinhe por igual. Polvilha meia colher de chá de canela em pó e mistura.
Depois de tudo misturado coloca em um prato de cerâmica ou qualquer que seja resistente ao calor, pois vem agora o toque final. Rega com o conhaque e flamba o pratinho mexendo para que o gosto do conhaque incorpore por toda a receita.
Coma quentinho e aproveite.
Mas não deixe de experimentar no Bar Palácio quando puder, vai valer muito a pena, e uma das inúmeras vantagens é que se der uma vontadinha no meio da madrugada você vai conseguir matá-la.
O lugar é incrivelmente acolhedor, com um cardápio variado e convidativo para qualquer hora. Lá todos entendem realmente do assunto, por isso o atendimento é nota mil!
As fotos nas paredes remetem aos anos bons de Curitiba com a equipe que começou a transformação no que essa cidade é hoje. Os pioneiros e desbravadores estão por lá e contam a história pra quem quiser... Dá pra achar um tio, um pai, um avô... Afee... eu achei! ¬¬
Local cativo para os políticos, jornalistas, e celebridades da capital, e ponto de encontro dessa trupe que adora se reunir para comentar em alto e bom tom os últimos acontecimentos do estado. Uma delícia para agregar conhecimento junto com um simples jantar!


Quando você entrar pela portinha minúscula do número 500 da André de Barros pela primeira vez, vai querer voltar sempre!


-- Recomendadíssimo --

domingo, 4 de setembro de 2011

Hugh Laurie's 'St. James Infirmary'

Definitivamente eu adoro esse ator... em todos os seus papéis... 
Claro que o meu preferido é Sir Doctor House, mas Hugh Laurie, o intérprete e músico, é uma delícia de curtir... Ainda mais que temos a mesma preferência musical...
Pedro Bial postou no Twitter esse vídeo mas ele não estava disponível para baixar, mesmo assim, não desisti... levei um baile de gala pra fazer uma cópia by desktop, mas valeu muito a pena...
Quero dividir com vocês esse achado...


Depois de pesquisa rápida, devemos creditar essa música a um cancioneiro folk americano, Irving Mills, mas foi Louis Armstrong que a tornou famosa em 1928 no ritmo Jazz super perfil dessa fera. 
Ela á baseada em uma música "The Unfortunate Rake", inglesa, quem sabe foi mais um motivo pra Hugh Laurie ter se identificado e interpretado com tanta emoção.
Saint James é o nome do hospital, pertencente a uma fundação religiosa que se dedicava ao tratamento de leprosos.. Dizem que foi fechado por Henrique VIII em 1532, para construir o Palácio de Saint James.
Pela melancolia da melodia e a tristeza da letra, entende-se que era o lamento do "velho Joe Mc Guinny" afogando-se em wisky, pois tinha ido visitar sua esposa na enfermaria do hospital e descobriu tragicamente que ela estava morta.. (Terrível...)
A música tem diversos intérpretes, entre eles, Allen Toussaint, Lou Rawls, Cassandra Wilson e Joe Cocker.
Praticamente todos os Blues e Jazz famosos tem essas histórias por trás das letras... e acredito que é isso que as tornam ainda mais apreciadas por uma boa classe mundial e sempre interpretada com tanta intensidade pelos artistas.
A letra foi modificada por alguns dos cantores, mas aqui vou postar a versão do Hugh e a tradução:


St. James Infirmary
I went down to St. James Infirmary
I saw my baby there
She was strerched out on a long white table
So cold, so sweet, so sweet, so fair
Let her go, let her go, God bless her
Wherever she may be
She can search this wide world over
She'll never find another man like me
When I die bury me in straight lace shoes
A box back suit and a Stetson hat
Put a twenty dollar gold piece on my watch chain
So the boys'll know I died standing pat

Enfermaria do St. James
Desci para  a Enfermaria do St. James
Eu vi meu bebê lá
Ela foi lançada para fora em uma longa mesa branca
Tão frio, tão doce, tão doce, tão justo
Deixá-la ir, deixá-la ir, Deus a abençoe
Onde quer que ela pode ser
Ela pode pesquisar neste vasto mundo
Ela nunca vai encontrar outro homem como eu
Quando eu morrer me enterre em sapatos de renda em linha reta
Um terno back box (terno corte reto) e um chapéu Stetson (marca super famosa mundial)
Coloque uma moeda de outro de 20 dólares na minha corrente do relógio
Assim, os garotos saberão que eu morri de pé


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Anfitrião

Aqui tem uma dica para as tantas pessoas que gostam de receber bem os amigos.
Muitas me perguntam quando fazem um orçamento comigo... O que servir para um casal de amigos que adora coisas exóticas.
Parta do princípio que você deve conhecer bem as pessoas em questão para oferecer algo que realmente seja diferente e acabe agradando, pois nem sempre esse tal de exótico é bem vindo por todo.
Qual a definição do exótico? Uma coisa de outro país, algum tipo de bicho quase vivo, muita pimenta, doce com salgado, enfim, do que se trata?
Exótico é algo extravagante e nem sempre uma receita extravagante agrada todos os paladares, muito pelo contrário. Quando você faz a fatídica pergunta para as pessoas: Qual sua comida preferida, você certamente vai escutar da maioria delas: Feijão, bife e batatinha frita, ou: nada de especial, algo bem simples. Na gastronomia o simples é sempre bem vindo e um detalhe ou outro pode ser exótico e extravagante para dar aquele toque especial.
Difícil dizer ao certo do que realmente se trata um prato exótico, pois o que pode ser diferente para um pode ser o cotidiano de outro. Então a premissa de um evento desse é você fazer algo que a maioria de seus convidados ainda não tenha experimentado. Difícil não é mesmo?  A arte de receber bem não é nada fácil. Não pense apenas na comida, sobremesa e bebidas, mas pense no todo. Se o algo que quer fazer tem a origem de algum país, coloque isso a vista como em toalhas, flores, arranjos individuais, tapeçaria, serviço e pequenos mimos. Pois você ganha no contexto e não na individualidade de cada coisa.
Junte tudo isso, que será um sucesso sua reunião.
Não deixe de lado os detalhes e o carinho, pois no final é o que mais importa para seus amigos. Seu esmero será apreciado e o amor dispensado para eles será certamente retribuído com muita alegria e as lembranças serão eternas.
Ser rotulado de anfitrião já é por si só um elogio e tanto, mas um excelente anfitrião é ainda melhor.
Anfitrião é o nome dado para “aquele que recebe em casa” por conta da mitologia grega. Ele foi um corno que deixava Zeus pegar sua mulher dentro de casa, pois estava lisonjeado por ter sua Alcmena sendo “comida” pelo seu deus. A pirigueti acabou engravidando do Hercules, aquele fortão.
A história pode não ter sido muito romântica, claro que com a minha explanação dura e crua ficou pior ainda, mas a origem é essa mesma.
E mesmo assim, a galera em peso quer ser um bom anfitrião! (¬¬)
Deixe de lado esse preconceito que inundou sua testa depois disso e continue no caminho de se tornar o melhor chifrudo, opaa... desculpe... o melhor anfitrião que seus amigos já tiveram o prazer de conhecer.
Conte essa historinha no dia do seu evento, tenho certeza que se tudo der errado, pelo menos seus convidados darão boas risadas. 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cupcakes de Chocolate e Mel

Definitivamente está uma febre dessas delícias por onde quer que a gente passe com uma infinidade de aparências e sabores.

Aqui resolvi dar uma dica de um sabor inusitado com uma mistura de aromas que definitivamente envolvem nosso paladar, além de ter uma textura ímpar!
Nada de dificuldades exageradas, mas os detalhes e a qualidade dos ingredientes serão fundamentais para que o docinho saia perfeito!


Primeiro faça a cobertura para deixar gelando enquanto fará a massa.

Ingredientes Cobertura Ganache:
200g de chocolate mais de 70% cacau picado de boa qualidade
150g de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de manteiga sem sal e temperatura ambiente

Modo de Preparo:
 Derreta o chocolate em banho-maria, sendo que o fundo da panela do chocolate não deve encostar-se à água que estiver fervendo (ele deve ser derretido apenas com o vapor dessa água). Tenha paciência. Trabalhar com o chocolate é uma arte e nada fácil, por isso lembre-se do que disse ali pra cima: Os detalhes serão fundamentais. Você sentirá diferença se por acaso bater a preguiça e resolver derreter no microondas, nada impede, mas você vai comprometer o gosto e a textura do produto final. Aqueça o creme de leite . Esse pode ser no micro ondas e não tenha medo se por acaso ele ferver. Não vai talhar! Junte ao chocolate esse creme de leite e a manteiga batendo com “fue” levemente sem pressa para não correr o risco de ter uma manteiga de chocolate de um minuto pra outro. Essa cobertura deve apenas engrossar e estar completamente misturado. Leve à geladeira por 40 minutos que vai ser o tempo de fazer a massa e ficar pronto.
Prepare já um saco de confeitar com bico pitanga grande para a cobertura do cupcake. Mexa bem antes de colocar no saco.

Agora vamos dividir a receita da massa em 2 partes. Ingredientes Secos e Ingredientes úmidos

Ingredientes secos:      
1 e 1/3 de xícara de farinha de trigo (170g)                
1/3 xícaras + 1 colher (sopa) de açúcar (75g)
1/3 xícaras + 1 colher (sopa) de açúcar mascavo (75g)  
4 colheres (chá) de cacau em pó  (não deve ser chocolate em pó)   
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de cravo em pó
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de fermento em pó   
1 colher (sobremesa) de essência de baunilha de boa qualidade    
1/2 colher (chá) de sal
    
Ingredientes úmidos: 
100g de creme de leite (1/2 xícara)
1/3 de xícara de óleo de canola ou girassol (80g)                
1/4 de xícara de água morna (50g)         
2 ovos inteiros          
3 colheres (sopa) mel               

Modo de Preparo:
Misture muito bem todos os ingredientes secos peneirados duas vezes em uma vasilha seca.
Em outra vasilha, misture todos os ingredientes úmidos com um batedor tipo “fuê” até incorporarem totalmente.
Na batedeira juntar os ingredientes secos e úmidos e bater rapidamente, mas rapidamente mesmo, no máximo 25 segundos contados no relógio com batedor tipo raquete.
A massa vai ficar granulosa e parecendo que não misturou direito. Fique tranqüila (o), é assim mesmo. No máximo o que você vai fazer é raspar com uma espátula (pão-duro) a lateral da tigela e dar uma misturadinha bem de leve. Nada mais que isso.

Você vai precisar de uma forma para cupcakes e forminhas de papel impermeáveis. De preferência utilize uma de cor escura como preta, marrou ou chumbo. Fica mais elegante. Coloque as forminhas nas aberturas da forma para não deixar que elas se abram.
Para a medida quase perfeita, aprendi que a colher de sorvete, aquela que você aperta e a bola sai, é uma das melhores para essa receita, ou encha até quase um centímetro a mais do que a metade da forminha. É importante nesse momento que você tenha esse cuidado, pois não fica nada interessante, cupcakes de alturas diferentes. Perca o tempo que for necessário para que fique perfeito cada um deles. Cuide para não derramar ou sujar fora das forminhas.

Leve ao forno pré-aquecido por mais ou menos 20 minutos, mas quando bater 15 de uma boa olhada e coloque um palito. Quando você retirar, não pode sair massa, mas deve estar molhadinho. Fique ligada: Cresceu, tá quase bom!!!
Retire do forno com cuidado e espere esfriar um pouco apenas para que você consiga segurar os cupcakes para confeitar.

Os confeitos devem ser diversos e alegres, sem padrão e cada um diferente do outro.
Retire o ganache e coloque na manga de confeiteiro. Dê uma volta caracol completa em toda a parte superior do cupcake e em seguida jogue displicentemente os confeitos. Em alguns, você pode polvilhar entre o ganache e os confeitos, bem de cima, uns 30cm, páprika doce para dar uma leve “picância” com o doce. (Fica sensacional!!!)

Eu particularmente não gosto dos CupCakes confeitados com pasta americana ou algo mais duro e açucarado. Prefiro as coberturas moles e saborosas. 

Seja criativa (o) nessa etapa. Você pode enfeitar as forminhas com lacinhos, botões, flores de tecido ou mini brinquedos (aqueles que colocamos dentro das bexigonas nos aniversários de crianças). Para uma cobertura base branca, bata na batedeira até ficar fofa a medida de 1 copo americano de leite, 1 copo americano de açúcar, 1 colher (sopa) de emulsificante e 2 colheres (sopa) de essência de baunilha sem cor, ou qualquer outra de sua preferência. Você pode provar e sentir o sabor e a textura, se quiser mais dura, coloque mais emulsificante e se quiser mais docinha, coloque mais essência. Para colorir o "glacê", use anilinas comestíveis líquidas ou em pó. Essa receita rende muito e você pode separar para fazer de várias cores. Ela também dificilmente vai secar ou ficar dura demais, por isso use tranquilamente.


Na internet tem várias idéias. Use-as para aprimorar e se inspirar! Evite copiar! Agregue!!!


Se você resolver vender, e seguiu a risca com todos os detalhes além de providenciar os ingredientes de qualidade, não venda por menos de R$ 6,00 cada um. Se for revender dá pra baixar para R$ 5,15, mas garanta uma boa quantidade.


Rendimento: 16 unidades

Enjoy!!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Restaurante Peixe Frito -- Eu não recomendo

Sabe aquele restaurante sonho de consumo do Gordon Ramsay naquele programa Kitchens Nightmare do GNT? Pois é, um dos meus preferidos, diga-se de passagem!
É sobre estabelecimentos gastronômicos como restaurantes, lanchonetes, pubs, etc. em que o dono do local chama o nervoso Gordon para uma repaginada total no lugar, desde a decoração até o cardápio.
O lugar que fui conhecer é um desses que precisa urgentemente de um super chef como ele para que faça algo de positivo em todos os cantinhos do velho e decadente Restaurante Peixe Frito.
 
Claro que a primeira vista, passa pela cabeça que toda a “tradicionalidade” visual será compensada nos pratos e atendimento, porque um lugar assim certamente terá garçons entendidos no assunto e a cordialidade deve ser o primeiro adjetivo de tantos outros no quesito excelência em atendimento certo? ERRADO!!!

Se não fosse a companhia adorável que me proporcionou, dessa vez sem “tour” pela cidade (rsrs), o jantar teria sido decepcionante.
Ao entrar você acha que está num salão insípido, mas nada inodoro num tom branco sujo nas paredes e outro tom branco encardido no teto. Pedaços de camarão pelo chão, serviço de péssima qualidade lascado e démodé, bichinhos mortos nos cantinhos das janelas com uma cor que eu não consegui identificar e é claro, decoração marítima de péssimo gosto.

Se passou por um momento pela minha cabeça que não poderia piorar, me enganei.
Avistamos um casal, olhamos, olhamos, olhamos e nada mais. Vai aí uma dica: Se numa quarta-feira você entrar em um restaurante tradicional, em um ponto privilegiado da cidade e estiver vazio, saia correndo, pois com certeza o estabelecimento deve ter sérios problemas.

A única atitude que o garçom teve ao nosso favor foi perguntar se queríamos um aperitivo. Não disse como funcionava a casa, não explicou que viriam “frituras” para mesa, nem que tinha um Buffet repleto de coisas “gostosas” e muito menos disse que tinha uma “farta” mesa de comida japonesa! (que mania desses restaurantes em colocar no cardápio a comida japonesa).

A tortura começou com as frituras banhadas em muito óleo. Camarão, lula, peixe com queijo, bolinho disso e daquilo... Um prato mais gorduroso que o outro.
A casquinha de siri estava boa e por conta dessa boa e do tamanho da minha fome pedi 3. Foi minha salvação. Atento ao detalhe da casquinha que não era do bichinho e sim de porcelana!!! Sim... Em um restaurante de frutos do mar a casquinha era de porcelana!!! Nas fotos você aprecia o filé grelhado (no óleo de soja) com alcaparras e o camarão no bafo um tanto quanto borrachudo.

Não consegui repetir mais anda  das frituras que vieram na mesa e depois de muita conversa boa e descobertas inusitadas com minha adorável companhia resolvemos encarar o Buffet.

Pouquíssimos pratos que realmente chamavam a atenção e dava uma vontadinha de comer e vários pratos que despertavam a atenção para não chegar muito perto!
Tinha paella? Não! Tinha lá um arroz seco com colorau e alguns frutos do mar. ¬¬ (novidade)
Um festival de bichinhos dentro de muito molho branco foi o que me deu vontade de provar. Não estava ruim, mas nada de extraordinário. No resto, por favor, não perca seu tempo!

Dei uma olhada na farta mesa de comida japonesa e resolvi arriscar porque salmon cru tem o mesmo gosto quando não está passado. Até aí tudo bem, mas quando peguei um das dezenas de potinhos pra colocar e temperar o shoyo o que aconteceu? Ele estava com substâncias grudadas e secas nele. Desânimo total. Mas vamos em frente. Peguei um, tava sujo, peguei outro, sujo também. Credo!
E a fartura? A sim, a fartura! Uma meia dúzia de sashimis!
Por que mew dews??? Por que em um restaurante de frutos do mar tem que ter sushi e sashimi?
Por que não deixar isso para os restaurantes especializados?
Diversificar? ¬¬
Atender a todos os públicos? ¬¬
Porque sushi e sashimi são feitos de peixe? ¬¬

Mais conversa boa pra amenizar o cardápio. Opa... Entrou mais três pessoas no salão. Uhuuu
Será que quando o garçom viu que terminamos ele veio oferecer a sobremesa? Claro que não!!!

Ah.. Um pouco antes ele foi requisitado pelo casal atrás de nós por conta da sobremesa. Preste atenção no diálogo:
Cliente: - Moço, o que tem de sobremesa? (não tinha cardápio)
Garçom: - Iii moça, a gente SÓ tem torta alemã, (não consegui ouvir), (não consegui ouvir) e sorvete. (só faltou ele falar: - Tá fraco hoje!)
Cliente: - Tá!!!
Sem comentários!
Preço altíssimo para o serviço: R$ 60,00 por pessoa! Quando eu soube, já no caminho de casa, quase me joguei pra fora do carro! Eu acho que devia ter deixado meu cartão com alguém pra apresentar meus serviços! Prato cheio pra mim heim!!

-- Eu Não Recomendo --

quarta-feira, 25 de maio de 2011

GarChef

Ok, ok... Vamos esclarecer as coisas por aqui...
Comecei a brincadeira séria de avaliar os estabelecimentos que freqüento e pra isso resolvi colocar pontuação.
Pensei, pensei e achei um desenho muito legal no Power Point e o batizei de “GarChef”.
Já me perguntaram o que é um GarChef e pra que ele serve. Ele é um referencial para a qualidade geral do estabelecimento e da comida provada. 

Os GarChefs Dourados são avaliações positivas que variam do Bom ao PeTaCuLar e os Vermelhos são as avaliações negativas que vão do Regular ao Intragável.

Gosto é gosto e não se discute, por isso essa é a minha opinião sobre o assunto que particularmente domino bem por ter uma formação no assunto, trabalhar com isso e amar a arte gastronômica e o bom atendimento.

Por isso, espero obter sua confiança e espero sua ajuda para novas descobertas!

Então ficou assim:


1 GarChef Dourado       = Bom
2 GarChefs Dourados    = Muito Bom
3 GarChefs Dourados    = Ótimo
4 GarChefs Dourados    = Excelente
5 GarChefs Dourados    = PeTaCuLar

1 GarChef Vermelho     = Regular
2 GarChefs Vermelhos  = Ruim
3 GarChefs Vermelhos  = Muito Ruim
4 GarChefs Vermelhos  = Péssimo
5 GarChefs Vermelhos  = Intragável